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6.2.04

Excelente argolada 

Hoje ao ver uma reportagem na 2:, sobre a editora Cavalo de Ferro, lembrei-me (ao olhar para as capas dos livros) de uma outra reportagem na revista Periférica de há já uns meses, onde não só se falava de literatura, como numa passagem o autor do texto referia-se às capas com a expressão "excelência gráfica"; se não foi este o termo e se me falha a memória, também não estarei muito longe da verdade.
Ora nota-se que por aí há muito boa gente que volta e meia põe-se a falar do que não devia, pois não compreende, e às "páginas tantas" mete o pé na argola. Se não tinha mais do que falar, estava calado; se julga que pode emitir opiniões, sem mais nem menos, sobre matérias, que está visto não domina, deixe-as para os outros.
Se há qualquer coisa que se possa chamar às escolhas visuais, ou apenas no que diz respeito ao plano gráfico desta editora, não será de certeza "excelência".
Atentem que não me pronuncio sobre a qualidade literária das suas escolhas, aliás, parece-me lógico que se a Cavalo de Ferro está plenamente convencida das suas opções, e que estas recaiem num grupo qualitativo, então o mínimo que poderiam fazer era dar vida a cada uma, distinguindo-as. Esse o príncipio primeiro da identidade visual. Sempre que se lança um olhar sobre qualquer um dos seus livros, parecem todos o mesmo. Vendem-se livros ou só a imagem da editora?

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